Como eu gosto disto...
Colbie Caillat - Bubbly
IT STARTS IN MY TOES
MAKES ME CRINKLE MY NOSE
WHERE EVER IT GOES
I ALWAYS KNOW
THAT YOU MAKE ME SMILE
PLEASE STAY FOR A WHILE NOW
JUST TAKE YOUR TIME
WHERE EVER YOU GO
Como eu gosto disto...
Colbie Caillat - Bubbly
IT STARTS IN MY TOES
MAKES ME CRINKLE MY NOSE
WHERE EVER IT GOES
I ALWAYS KNOW
THAT YOU MAKE ME SMILE
PLEASE STAY FOR A WHILE NOW
JUST TAKE YOUR TIME
WHERE EVER YOU GO
Fica ancorado em mim! Solta o teu corpo e desce ao cais do desejo, onde o limite é o nada. Desenha com teus dedos em meu corpo o mapa dos nossos sentidos e deixa conhecer-nos, percorrer-nos como se fossemos país sem fronteiras, mar de infinito horizonte. Revela-me o segredo deste amor, onde a pátria é um só corpo e os teus olhos verdes o alto mar.
(Kátia Guerreiro – Ancorado em Mim - Poema de Ana Vidal)
Foste o mar e o veleiro
muito mais que o mundo inteiro
Ficaste ancorado em mim
Como num romance
O homem de meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz
(Food glorious food)
(Primeiro andamento)
(Segundo andamento)
(terceiro andamento)
Ontem, fizemos de uma sala de estar um salão de baile! O codornizes voltou a sentar-se ao piano, primeiro a medo, depois como um artista, e eu aceitei um desafio:
- Dance comigo! Dance!
E dancei pois. Quatro bailarinos... eu e os três porquinhos. Uma festa! Ouvir o ritmo, ensinar o passo, acertá-lo, esquecendo os bons palmos de altura que nos afastavam, fazer piruetas, rodopiar, saltitar e improvisar muito, que nestas sonatas tudo se pode menos pisar! E eles sabiam isso! E lá estivemos mais de uma hora, de um lado para o outro, trocando de par, inovando a dança, acabando muitas vezes no chão, entre risos e cócegas. Descanso só no meu colo onde rodopiávamos mais do que nunca! E no fim, dançar abraçadinhos, ser chamada de 'querida' e cair em delícias com o conselho final:
- Se fechar os olhos, sabe ainda melhor!
Pois sabe! Fechámos os olhos e continuámos o baile...
Por fim, troquei um dos dançarinos pelo pianista e aí é que a valsa se dançou!
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade...
No rancho fundo
De olhar triste e profundo
Um moreno conta as "mágua"
Tendo os olhos rasos d'água
Pobre moreno
Que de tarde no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo o cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega da viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal desse moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite nem de dia
Os arvoredos
Já não contam mais segredos
E a última palmeira
Ja na cordilheira
Os passarinhos
Internaram-se nos ninhos
De tão triste esta tristeza
Enche de trevas a natureza
Nota: Esta música é para o D. - o moreno que está lá sozinho, no fim do mundo, chorando de saudade da sua morena. E para a morena que está cá, com a família e os amigos, mas que mesmo assim chora de saudade do moreno!
Saudade de um beijo e do desejo de um beijo. Saudades de ti e do teu corpo envolto no meu. Braços grandes e quentes, concha onde durmo, cabelos enredados nos meus, compridos de sereia azul, filha da maresia e da manhã quando acordas ao meu lado. Doce abraço, o teu, no meu, anjo caído em brancos lençóis onde o amor acorda e sussurra:
- Saudade.
(Mafalda Arnauth - Talvez se chame saudade)
Este doce recordar
Que amargamente me invade
Talvez que não tenha nome
Talvez se chame saudade.
Seguiram a estrela mais brilhante e chegaram ao presépio... já os pus mais perto das palhinhas do menino Jesus!
Nota: Dedico esta entrada às minhas irmãs, porque sabe bem passear com elas e recordar outras tantas tardes como estas!
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