sexta-feira, 27 de junho de 2008
Éme de Mãe
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Um presente
Porque amanhã é o meu dia número um nas aulas de ginástica e porque estou solidária com o Tio Jacinto, que já deve ir no seu dia 15, no mínimo... um vídeo para nos dar coragem!
domingo, 16 de março de 2008
Tributo
Aos amigos com quem contamos nas horas a preto e branco e nos dias de arco-íris.
(Dionne Warwick & Friends - That's What Friends Are For)
Keep smiling, keep shining
Knowing you can always count on me, for sure
That's what friends are for
For good times and bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for
sexta-feira, 14 de março de 2008
'O poder de um sorriso'
segunda-feira, 10 de março de 2008
Coragem
sexta-feira, 7 de março de 2008
Dia gastronómico

Ontem foi um daqueles dias em que nada me faltou: pequeno-almoço de rainha feito por mim, uma manga maravilhosa, café com leite e pão dessa mesma manhã; ao almoço, um cozido à portuguesa, um gelado dos novos, cheio de chocolate e caramelo; ao lanche, castanhas assadas, requeijão (infelizmente, sem doce) e, para terminar, um bom caldo verde e um pão com chouriço (muito mal cozido e acabado de fazer) às tantas da madrugada!
quarta-feira, 5 de março de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Devo-te um sorriso
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
(Eugénio de Andrade)
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Aos meus amigos
A principio é simples, anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A pedido de uma família...

Meus lindos olhos, qual pequeno deus
Pois são divinos, de tão belos os teus.
Quem, tos pintou com tal feição
Jamais neles sonhou criar tanta imensidão.
De oiro celeste,
Filhos de uma chama agreste
Astros que alto o céu revestem
E onde a tua história é escrita.
Meus lindos olhos, de lua cheia
Um esquecido do outro, a brilhar p´rá rua inteira.
Quem não conhece o teu triste fado
Não desvenda em teu riso um chorar tão magoado.
Perdões perdidos
Num murmúrio desolado
Quando o réu morava ao lado
Mais cruel não pode ser.
Este fado que aqui canto
Inspirou-se só em ti
Tu que nasces e renasces
Sempre que algo morre em ti
Quem me dera poder cantar
Horas, dias, tão sem fim
Quando pedes só pra mim
Por favor só mais um fado.
Nota: À M. que vai chorar a ouvir isto!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Sabe bem...
Obrigada por esta música, por esta letra e pelas palavras do teu e-mail, recordações das longas cartas do liceu - porque sabe bem...
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estás ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Poema de embrulho
Dizem?
Esquecem.
Não dizem?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Porquê
Esperar?
– Tudo é
Sonhar.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Deixa-me ler que eu deixo-te dormir
Nota: Para ti, minha querida, deixo este, de quando eu fazia de Egas e tu de Becas, não te deixando dormir.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
O que é um miminho?
- Miminho? É dar beijinhos apertados, abracinhos sem magoar, dar a mão, fazer olhinhos, sorrisos, fazer massagens… ser um anjinho... Ah, e dar festinhas na barriga!
Nota: Dedicado à Cleo. Que merece muitas festinhas na barriga, massagens nas costas e um anjo da guarda para cuidar da sua diabinha!
Dueto entre o céu e a terra
The tables are empty, the dance floor's deserted.
You play the same love song - it's the 10th time you've heard it.
That's the beginning, just one of the clues.
You've had your first lesson in learnin' the blues.
The cigarettes you light, one after another,
Won't help you forget her, and the way that you love her.
You're only burnin' a torch you can't lose.
But you're on the right track for learnin' the blues.
When you're at home alone,
The blues will taunt you constantly.
When you're out in a crowd,
The blues will haunt your memory.
The nights when you don't sleep, the whole night you're crying.
But you can't forget her, soon you even stop trying.
You'll walk that floor and wear out your shoes.
When you feel your heart break, you're learnin' the blues.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Parabéns miúda!
Lembrei-me dela para a dedicar a uma amiga que também faz anos hoje, infinitamente menos do que os da Simone, porque ainda é uma miúda. É menina de olhar atento, sorriso brilhante e palavras de magia. Nas nossas amizades dos dias, descobrimos os segredos uma da outra sem ser preciso dizer, porque nos olhares e gestos se adivinham. Dizes que já me vais conhecendo e mesmo assim ainda és minha amiga, apesar das mil imperfeições. Fazes-me rir, mesmo nos dias tristes e adivinhas os 'meus azuis' por dentro do azul dos meus olhos. E eu a achar que era boa actriz! No nosso caminho, saltamos as pedras e os muros e quando eu não tenho coragem lá me dizes - Não tenhas medo, tu consegues! E consigo! Os amigos são a nossa coragem nos dias mais escuros, são a nossa força para voar. Obrigada pela tua amizade! Um grande beijinho por hoje!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Da salsa ao merengue...
The Hours in 9 minutes
Dear Leonard. To look life in the face, always, to look life in the face and to know it for what it is. At last to know it, to love it for what it is, and then, to put it away. Leonard, always the years between us, always the years. Always the love. Always the hours.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Obrigada...
Obrigada aos comentadores que ontem me fizeram sorrir;
à Madrinha pelos dois dedos de conversa (hoje foram mesmo quinze minutos!);
ao Huck pelos mimos todos, mesmo que eu não os mereça;
e à Pipa, a minha mana tão ajuizada quanto eu, que me animou com caipirinhas e me ofereceu este vídeo delicioso...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Um livro para nos lermos...

Gosto que me contem histórias ao deitar, tanto quanto gosto que me embalem a tocar caixinhas de música que vou juntando na mesa-de.cabeceira, ao lado dos livros, porque são dois tesouros. Gosto que me contem histórias e de as contar. Ontem comprei um livro para me ser contado e para contar, à vez, cada um o seu capítulo, e está a ser tão bom...
Estava escondido na estante e eu gosto de livros escondidos... é um tesouro, mais um - nosso!
Chama-se A chuva pasmada e é de Mia Couto, de quem tanto gosto, porque brinca com as palavras e com as formas delas, constrói-as e desconstrói-as de um lado para o outro, para cá e para lá. Apaixonei-me pela capa dura, pelas ilustrações de Danuta Wojciechowska e pelo recorte da contracapa...
Como ele sempre dissera:
o rio e o coração, o que os une?
O rio nunca está feito, como não
está o coração. Ambos são sempre
nascentes, sempre nascendo.
Ou como eu hoje escrevo:
milagre é o rio não findar mais.
Milagre é o coração começar sempre
no peito de outra vida.
Hoje podemos ler-nos até ao fim?