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quarta-feira, 16 de abril de 2008

À beira de um ataque de nervos...

Hoje não quero o instante de agora, mas o que vem a seguir...

Boca de riso escarlate
E de sorriso de rir...
Meu coração bate, bate,
Bate de te ver e ouvir.
(Quadra escrita por Fernando Pessoa e agrupada póstumamente, em 1965, como Quadras ao Gosto Popular)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Não fique triste assim...

- Não, não é de ti, mas de mim. Nos dias em que me sorris e abraças, me apertas fundo e me guardas no corpo, é como se cantasses para mim. Nos dias em que acordo triste, sem forças, são as tuas que me carregam e me põe no ar, a pairar. Fico ali horas sem fim, esperando que voltes para me buscar, para me levar de novo aos braços onde quero dormir. Já passou mais um dia.




Sente o céu, repara o mar
Há muito mais pra eu te mostrar
Não chore não, não fique triste assim

Eu te amo tanto que teu pranto
Fez-se canto pra mim
Sorria por favor, tenha esperança

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

És de afectos?


Há pouco tempo, a X. perguntava-me:

- És de afectos?

- De afectos como?

- De beijos e abraços?

- Sou, pois! E muito! De mimos, beijos e abraços. De deitar ao colo, de dormir ao colo, de pedir colinho e de dar colinho e fazer miminho! De chuchar no dedo quando não consigo dormir, de fazer cafuné nos cabelos, de apertar bochechas, mordiscar orelhas, pentear os cabelos desalinhados, desenhar sorrisos, dar a mão, de deitar o ouvido na coluna do coração e ficar a ouvir o bate-bate, de cantar baixinho, de escrever bonito nos guardanapos do pequeno-almoço só para ver sorrisos. De comprar flores, de gostar de flores e do azul do céu e do pôr-do-sol, das estrelas à noite e do luar no Verão... Se sou de afectos? Então não sou?

sábado, 22 de dezembro de 2007

Cais das codornizes (VI)


Agora que a meia noite se vai aproximando, os desejos de Natal vão ficando mais claros. Por isso, esta noite canta-se All I want for Christmas is you. O meu cais escolheu a versão original de Mariah Carey. No codornizes ouve-se a do filme Love actually, cantada por Olivia Olson, que tinha então 11 anos.




'Cause I just want you here tonight
Holding on to me so tight
What more can I do
Baby all I want for Christmas is you

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Abraçamar

(Abraço - Escultura de Ceschiatti)

- Deixa-te cair no meu regaço,
envolta-te no meu abraço
e fica aqui.
Fala baixinho, chora baixinho, que eu canto uma canção de embalar...
Fecha os olhos azuis.
Quando acordares do nosso abraço, o mal já passou...
Esconde aqui o teu rosto, dentro do meu ombro e deixa-te adormecer...
O mundo segue lá fora, do ombro, do abraço...
Dá-me um braço, depois o outro... Não tenhas medo...
Tudo passa com um abraço...
NOTA: À J., por causa de um abraço!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cumplicidades... e um presente!

A música tem o poder de saber dizer aquilo que às vezes nos custa, ou aquilo que não somos capazes de dizer. Gosto de roubar pequenos versos, pequenos pedaços de muitas delas e cantá-las em momentos oportunos! Assim, algumas músicas vão aos poucos sendo 'nossas'... e minhas, já tenho tantas... Hoje, em duas delas, descobri esta cumplicidade:


Mi escondite, mi clave de sol, mi reloj de pulsera,
una lámpara de Alí Babá dentro de una chistera,
no sabía que la primavera duraba un segundo,
yo quería escribir la canción más hermosa del mundo.
(...)
Nunca pude cantar de un tirón
la canción de las babas del mar, del relámpago en vena,
de las lágrimas para llorar cuando valga la pena,
de la página encinta en el vientre de un bloc trotamundos,
de la gota de tinta en el himno de los iracundos.
Yo quería escribir la canción más hermosa del mundo.

(Joaquín Sabina)

Te voy a escribir la canción más bonita del mundo,
voy a capturar nuestra historia en tan solo un segundo.
Y un día verás que este loco de poco se olvida,
por mucho que pasen los años de largo en su vida.

(Oreja de Van Gogh)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Um embrulho

Que venha o cheiro ao pó das amêndoas acabadas de partir e o das nozes ainda por secar; que venha o das vinhas que é doce e o da erva fresca dos prados. Que venha o fumo dos fumeiros e o sabor acre dos queijos. Que venha o zimbro, o sal, o mel e o azeite. Que venham figos, pães, chás, biscoitos de todo o jeito. Que venham e que matem a saudade e saciem a vontade desses sabores e ofícios de outrora...

O dizer num embrulho de um presente de que muito gostei. Obrigada, Paula e Miguel, não podiam ter escolhido melhor! Já provei a marmelada e os biscoitos, hoje talvez adormeça com um chá de lúcia lima com perpétua roxa. Como agradecimento, aqui vai uma das pirosas para o Miguel cantar à sua niña...
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(Pedro Guerra y Silvio Rodriguez - Niña)

pero no dejes
de ser la niña
que abraza
todo lo que hay en si,
pero no dejes de ver el mundo
como un espacio por compartir
Nota: Ana, vou bater o teu recorde de pôr Pedro Guerra no blogue.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Falavam-me de amor

Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
(Natália Correia, in O Dilúvio e a Pomba)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Amor é síntese

Sem mais palavras... para quê?

AMOR É SÍNTESE

Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
(Mário Quintana)