quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Bloody Mary no Procópio...


O Procópio é um dos meus bares preferidos em Lisboa. Muitas vezes, ao fim da tarde, os jantares são antecedidos por um par de horas ali passadas a beber Bloody Marys! É quase como chegar a casa de um amigo para uma conversa ao pôr-do-sol.O ambiente acolhedor é espaço de tertúlia, mas também de tête à tête. Foi lá que ontem fui acabar a minha tarde. Já não ia ao Procópio há algum tempo, mas tenho sempre a sensação que nunca deixei de lá ir – está sempre tudo na mesma. O piano, as estantes e prateleiras com esculturas, pequenas estátuas e a música maravilhosa! É um sítio onde a conversa não tem prazo para acabar, muitas vezes só somos derrotados pelo João Pestana ou pelo sino da igreja que chama para jantar. Fica a certeza de que volto em breve.



Nota: O Procópio faz-me lembrar uma amiga com quem vou tomar cafés de quinze minutos e que se prolongam por horas. Qualquer dia vamos lá as duas!

4 comentários:

Huckleberry Friend disse...

Não sei se foi o oitavo, nono ou décimo presente de anos que ontem me deste. Só sei que gostei. O trânsito lisboeta queria sabotar-nos os planos, mas não és de desistências fáceis e ontem a agenda estava por tua conta...

Que bom voltar a subir as escadinhas. Que bom descê-las a correr, a rir à gargalhada, mas com cuidado para não cair. É que as Marias Sangrentas estavam óptimas, a música e a conversa não desafinaram e, cúmulo das alegrias, no Procópio ainda se pode fumar! Cigarrilhas mexicanas, bancos de veludo vermelho, olhos azuis... e um beijinho, sirena!

Sofia K. disse...

Não sei porquê, mas saio sempre de lá a cantar! ;)

beijinhos

Anónimo disse...

Olha, o Procópio! Há que tempos que não vou lá... o próximo café de 15m pode ser lá, Sofia, claro! Mas se os outros (nos Centros Comerciais) se prolongam por horas, imagina neste ambiente... o melhor é levarmos os sacos-camas!

Beijinhos

Sofia K. disse...

Olha a convencida, achaste que eras tu? Ai pois eras! Só podia ser a minha Madrinha, não é verdade? E levemos os sacos-camas, pois... isso é sinal que a conversa é boa! Mas olha que café ali não vale... então como é que eu saía de lá a cantar? ;)