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Gelo e sombra
Tu és só gelo e sombra
ausência de somsilêncio mudocorpo nu, perdidosonho inquieto, vazio.Tu és preto e negrobranco no traçocontornante do teu gestoe mãosque desenham em segredoo tropeçar dos nossos corpos.
5 comentários:
No torpor de um sábado sonolento, tropecei neste poema em papel. No sopor de um domingo condenado, ei-lo no molhe deste cais. Quase caio. Talvez tenha pisado um cubo de gelo que desliza pelo chão sem fazer barulho. Ou ter-se-á roto um equilíbrio instável como o da imagem, terei caído do alto de uma das pilhas de livros que na nossa casa andamos a arrumar? O que para mim se desenha com cada vez mais clareza é uma voz, um ritmo, uma arte: a da poesia com que nos vais mimoseando os dias, neste cais hoje mar chão, e que só pode causar comoção e - porque não admiti-lo - um fiozinho de baba a quem já antes de entrelaçar na tua a sua vida conhecia o dom que tens de saber o contorno das palavras. Não páres, amor. É bom (re)descobrir-me marido de uma poeta.
Drop by to say hello and I was surprised by your talent!
What an energy! And the feelings you inspire to all around you!
Some ancient philosophers wrote about what is life. Small words are life and you, my friend, you know were to place small words.
one
after
another
Huckleberry: as tuas palavras trazem mais poesia a este cais, que anda em maré de versos, mas não elogies tanto que eu ainda acredito! Fico ruborizada. E tu, quando começas a mostrar o teu entrelaçar das palavras?
Engineer: Bem-vindo/a a este cais. Obrigada pelas suas palavras, apareça sempre! Não são precisas grandes palavras para expressar a grandiosidade da vida...
beijinhos
Minha boca, oh! Meu queixo, ah!
Parafraseando o incrível Huck, é bom redescobrir-me como sogro de uma poetisa.
Ai querido sogro... começo a ficar envergonhada e nunca mais cá ponho nada meu! Fico sem jeito! De qualquer modo agradeço os elogios de todos. beijinhos
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