Ainda a propósito de pedras no caminho, mas falando delas noutro sentido, hoje chegou-me esta mensagem ao e-mail e não posso deixar de partilhá-la com os meus navegantes.
Não podia ser uma síntese mais perfeita do que é a vida, nesta paciente aventura da construção dos caminhos, das casas e dos céus que estão por cima de nós! É este poder de autores da nossa vida e dos nossos cenários que nos dá alento para mais dias - se possível, felizes! As nuvens, essas, é soprar com força e desaparecem. Gosto da ideia de construir castelos com as pedras que aparecem, ou que pomos, no nosso caminho! Talvez um dia, consiga construir um castelo como de Óbidos!
Não podia ser uma síntese mais perfeita do que é a vida, nesta paciente aventura da construção dos caminhos, das casas e dos céus que estão por cima de nós! É este poder de autores da nossa vida e dos nossos cenários que nos dá alento para mais dias - se possível, felizes! As nuvens, essas, é soprar com força e desaparecem. Gosto da ideia de construir castelos com as pedras que aparecem, ou que pomos, no nosso caminho! Talvez um dia, consiga construir um castelo como de Óbidos!
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. (...) Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Nota: primeiramente, este texto apareceu, aqui no blogue, com a autoria de Fernado Pessoa, mas graças ao aviso da Madrinha, retirei essa nota. O autor não sei quem foi, apesar de já ter andado a investigar, mas mantém-se a mensagem.
7 comentários:
Afilhada,
Oppps! O texto é muito bonito, também já o recebi num mail. Mas parece que já foi desmentida a autoria do Pessoa, e isso até deu barulho por causa de ter sido utilizado como epígrafe num livro. Mas não vale menos por ser de outro autor.
Um castelo no mar, de onde vigiar o cais e a barra e quem os ronda... uma casa feita com pedras assinadas por vários autores (entre eles os vários Pessoas, como não?), pedras do género das que ainda ostentam, nos Jerónimos, a marca do pedreiro que as talhou. Um castelo com um jardim e nele uma árvore e nela uma casa e cuidado para os miúdos não caírem e esfolarem o joelho e ficarem para sempre com uma lua em quarto crescente. Quantas marcas, quantas medalhas, quantas cicatrizes, quantas assinaturas em cada vida? Um beijo, Sofia.
Madrinha obrigada pela dica! Já corrigi! Ainda bem que tenho navegantes atentos, que ajudam nestas escorregadelas do cais... o que é que queres, o chão estava molhado!
Pedro assim você me deixa sem jeito ! Que poético que anda o meu marinheiro! Estás a pedir o post das cicatrizes? Só logo devo ter tempo para o pôr! Mas fica prometido e leva uma musiquinha para o baile do cais! Há muito que não se dança por aqui! Muito bonito o que escreveste!
beijinhos aos dois marinehiros atentos
sabes o que estou a comer agora?Marmeladaaaa.muito muito obrigada menina:) esta mesmo boa.parabens a cozinheira e ao ajudante.*
O Pedro tem razão: sabemos lá quantas pessoas mais havia no Pessoa! Se calhar, uma delas andou a guardar pedras para fazer castelos, quem sabe?
O que o Pedro escreveu, aliás, é digno do Pessoa mesmo. Será ele um último heterónimo, Sofia?
Beijinhos
Gulosa... o Pedro protesta, diz que não é ajudante, mas também cozinheiro! Por isso vê lá se te redimes ou para a próxima não levas nada! Foste a primeria a quem fiz a entrega e em casa... Nada melhor! Ainda bem que sabe bem... tenho ali uma varanda cheia de potes ao sol! A ver se tiro uma fotografia para pôr aqui no blogue. Quando é que te dedicas à cozinha?
Madrinha nem imaginas a pérola que aqui tenho em casa. A mim já me chamaram Bernarda Soares, aqui há uns anos, a propósito de umas coisas que escrevia, mas nunca Pessoa! Quem sabe ele seja o que resta daquela louca e fascinante personalidade(s)! Fico mesmo sem jeito ao ler estas coisas que o 'piqueno' escreve! É de se derreter... e a juntar a isso os pequenos-almoços! Já não deve haver muitos assim!
beijinhos
Vamos lá a ver se a gente se entende, Menina M., de cujo blogue sou fã... os doces, compotas, curds e outros quejandos de que a sereia Sofia tem falado são produção c-o-n-j-u-n-t-a, tipo Cais das Codornizes, sociedade por quotas em partes i-g-u-a-i-s, 'tás a ver? Mas ainda bem que gostaste, já te chegarão mais doces, que bem mereces.
Madrinha: até corei, um dia destes mando-te umas coisas para apreciação crítica. Para já, contento-me nos dias em que tenho a certeza de que sou uma só pessoa, assim com minúscula, e procuro domar todos os heterónimos de mim mesmo... all the best!
Bernardita del mio cuore:
louco e fascinado fico eu com essas palavras. De se derreter, dizes, tu? Quem é que ainda hoje me fez escrever I'm melting no meu ninho de codornizes? Toma lá um beijinho e vai sonhando com o pequeno-almoço de amanhã. Que eu, embora imerecidamente comparado a Pessoa, não te deitarei absinto no sumo de laranja...
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