Um Domingo
Passar um fim de semana em Lisboa é um acontecimento! Como tal, começa desde sexta-feira o frenesim para disfrutar de tudo. Palmilhar as ruas sem a pressa semanal, sem a agitação e sem movimentos alucinantes de carros e pessoas que não passeiam, mas correm sem parar, de um lado para o outro, e de novo para um lado.
Sábado: acordar tarde, saber que se pode dormir sempre mais e que lá fora nada nem ninguém nos espera. Não há pressa, apenas a alegria de ficar a ler, a preguiçar... ou a adormecer entre duas torradas.
Ontem foi Domingo e acordei desejosa de tomar o pequeno-almoço em Sintra! Foi mesmo a primeira coisa que me passou pela cabeça. Desejo de sentir aquele frio da serra, aquele nevoeiro matinal, aquele cheirinho e o sabor dos travesseiros. Passear pelas ruas, por entre as árvores, por baixo delas e ter a certeza de que é Outono. Amareladas, encarnadas, acorderosadas... Passear por entre as ruas e subir até Seteais, só para ver a paisagem enquadrada naquela moldura que nos parece sempre nova, sempre diferente!
Ontem foi Domingo e as ruas de Sintra estavam enevoadas pelos assadores de castanhas, as pessoas riam e conversavam, andavam em passo de passeio e deambulavam por ali, como se nas suas cabeças também os pensamentos deambulassem, sem norte, sem ritmo, apenas ao ritmo de um Domingo que ainda tardava em acabar. Passear pela serra até Cascais, ir vendo o mar em cada curva, passar no Guincho, onde a areia sempre varrida estava pontilhada de surfistas e banhistas corajosos, junto de um mar que de tão verde me fazia lembrar uns olhos, com uma espuma branca, branca de pureza inicial, coberto por um céu, abóbada azul onde se faziam erguer papagaios de papel. Nele ainda havia um sol de fazer cerrar os olhos e de deitar lágrimas ao canto.
Um dia perfeito de Outono, em que o sol veio visitar o vento e o frio, a neblina e o nevoeiro e que, ao fim da tarde, se despediu de nós numa janela do Restelo, onde lá ao fundo se pôs no rio. Há dias em que sabemos que vamos ser felizes... fomos!
Passar um fim de semana em Lisboa é um acontecimento! Como tal, começa desde sexta-feira o frenesim para disfrutar de tudo. Palmilhar as ruas sem a pressa semanal, sem a agitação e sem movimentos alucinantes de carros e pessoas que não passeiam, mas correm sem parar, de um lado para o outro, e de novo para um lado.
Sábado: acordar tarde, saber que se pode dormir sempre mais e que lá fora nada nem ninguém nos espera. Não há pressa, apenas a alegria de ficar a ler, a preguiçar... ou a adormecer entre duas torradas.
Ontem foi Domingo e acordei desejosa de tomar o pequeno-almoço em Sintra! Foi mesmo a primeira coisa que me passou pela cabeça. Desejo de sentir aquele frio da serra, aquele nevoeiro matinal, aquele cheirinho e o sabor dos travesseiros. Passear pelas ruas, por entre as árvores, por baixo delas e ter a certeza de que é Outono. Amareladas, encarnadas, acorderosadas... Passear por entre as ruas e subir até Seteais, só para ver a paisagem enquadrada naquela moldura que nos parece sempre nova, sempre diferente!
Ontem foi Domingo e as ruas de Sintra estavam enevoadas pelos assadores de castanhas, as pessoas riam e conversavam, andavam em passo de passeio e deambulavam por ali, como se nas suas cabeças também os pensamentos deambulassem, sem norte, sem ritmo, apenas ao ritmo de um Domingo que ainda tardava em acabar. Passear pela serra até Cascais, ir vendo o mar em cada curva, passar no Guincho, onde a areia sempre varrida estava pontilhada de surfistas e banhistas corajosos, junto de um mar que de tão verde me fazia lembrar uns olhos, com uma espuma branca, branca de pureza inicial, coberto por um céu, abóbada azul onde se faziam erguer papagaios de papel. Nele ainda havia um sol de fazer cerrar os olhos e de deitar lágrimas ao canto.
Um dia perfeito de Outono, em que o sol veio visitar o vento e o frio, a neblina e o nevoeiro e que, ao fim da tarde, se despediu de nós numa janela do Restelo, onde lá ao fundo se pôs no rio. Há dias em que sabemos que vamos ser felizes... fomos!
4 comentários:
Hummmmm... já vi que continuam em sintonia, mar e campo, campo e mar.
Não me esqueci do que me pediste, mas ando em pesquisas para ver o que te recomendo.
Beijinhos aos 2.
sabes o que acho mesmo mesmo mesmo mesmo querido e bonito?espreitar o codornizes e espreitar aqui o cais(n�o necessariamente por esta ordem v�sofia..nao fiques ciumenta,ate por a antiguidade na amizade � um posto:P espreitar os dois e ver a sintonia, os momentos a dois,as descri�oes,as paisagens,o a mor. � muito bonito,porque nao me controlo e visualizo-vos.� engra�ado ler o modo peculiar,diferente,mas tao igual,como depois o descrevem. you two are the sweetest duet.
ganharam o premio do casal-blogueiro do ano.blogamor. sem nada de clich�sem mimo a mais. tudo no ponto.
saudades de sintra e da piriquita..
*
Mad. parece que andamos sim... mas olha além do mar e do campo... não esquecer... os doces! Este fim-de-semana mais uma saga ao fogão...
Ai M. minha amiga... assim deixas-me emocionada... OBRIGADA PELO PRÉMIO! Adoro prémios...
ainda bem que vens cá primeiro que a concorrência não merce tanto...
Para a próxima trago um para ti... ou melhor, tento trazer! LOL
Beijinhos às duas Émes (Têm o mesmo nome, sabiam?)
Beijos para 3 M's, as duas Madalenas e mi reina... tão boa a sintonia, tão bom o percurso a impor-se-nos sob os pés sem termos de perguntar "Queres ir por acolá ou por acoli?". Tão bom conseguir partilhar com @s amig@s o que disso interessa partilhar. Tão bom quando el@s percebem tudo!
Obrigado pelo prémio. Espero merecê-lo!
Enviar um comentário