Como nunca vieste, já não venhas.
O mais rico tesouro é o que se nega.
Ágil veleiro doutros mares, navega
Com as asas que tenhas!
Foge de ti, porque de mim fugiste.
Alarga a solidão que me consome.
E apaga na memória a praia triste
Onde eu pergunto às ondas o teu nome.
(Coimbra, 6 de Março de 1952)
8 comentários:
Como eu gosto de Moustaki e desta tua pergunta à onda.
Tb te vinha dizer que no 1 vez por semana já lá está o novo desafio.
Desafio aceite!
beijinhos
Ma liberté
Longtemps je t'ai gardée
Comme une perle rare
Ma liberté
C'est toi qui m'as aidé
A larguer les amarres
Pour aller n'importe où
Pour aller jusqu'au bout
Des chemins de fortune
Pour cueillir en rêvant
Une rose des vents
Sur un rayon de lune
Esta canção, Ma Liberté, de 1967, fez-me sonhar muito com a liberdade que neste país, nesse tempo, era nula. Moustaki, imediatamente a seguir ao 25 de Abril, esteve cá a solidarizar-se com a nossa revolução dos cravos. Inesquecível.
Obrigado por tanta beleza, amiga.
R um beijo
Parei em seu cais, para elogiar tamanha delicadeza e sentimentos.
Já somei você aos meus contatos.
Um beijo
É verdade, JG. Foi nessa altura que Moustaki escreveu
À ceux qui ne croient plus voir s'accomplir leur idéal
Dis-leur qu'um oeillet rouge a fleuri au Portugal
sobre a música do Fado tropical de Chico Buarque.
JP
Sammia
Huck
obrigada...
Adoro os meus comentadores! Ensinam tanta coisa e completam as minhas entradas... Merci
Lindo, como tudo do Moustaki.
Bom gosto e óptima associação, Sofia.
Sabes que estás a fazer-me mudar de ideias quanto ao Torga-poeta? Às vezes é só uma questão de contexto.
Beijinhos
Alguma coisa teria para te ensinar, não? Tem mesmo coisas bonitas, é preciso é saber procurar...
beijinhos
Enviar um comentário