Longa a noite de solidão, entrecruzada por cigarros apagados num cinzeiro azul.
Medo da doçura de um beijo que não chega ainda aos braços dos amantes, hoje dispersos...
- Amas-me?
- Quem? A ti?
- Não sei... a nós.
- ...
Quero-te inteiro em mim!, mas esta noite apenas resta o desejo, mais quente do que a vontade e a esperança de que chegues devagar, sem fazer barulho, para pentear os meus cabelos com teus dedos morenos, desenhar o meu corpo com as tuas mãos grandes e deitar-te a meu lado. Deixo a luz acesa, para o caso de te perderes... apaga-a quando entrares nos meus lençóis e acende a luz da paixão, que os nossos corpos faiscam ao se entrelaçar.
4 comentários:
Lindo, afilhada. Já te tinha dito isto? E o Rodin é uma moldura perfeita para esta confissão.
Beijinhos
Obrigada madrinha, já te tinha dito isto? O Rodin pus porque me lembrei de ti, que gostas muito... e eu também gosto!
beijinhos
muito profundo!! sinceramente gostei!
Ainda bem! Obrigada!
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