sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Micro-narrativa (II)

(Mar do Baleal - FL - 09/05/2003)


Quem me dera ser onda, enrolar-me na areia, soltar-me do ar e morrer para renascer a cada instante. Ser sempre nova e renovada, feita de matéria outra a cada instante e ter cada gota de água por amante. Ser feroz nos dias cinzentos, soltar as amarras e lançar-me contra as rochas, para me dividir e multiplicar. Ser pairar nos dias felizes, quando o azul do céu é azul em mim.

13 comentários:

Mário disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Vomecências podiam-me dizer qual o melhor reaturante para comer umas codornizes.
É qus estava aqui anunciado neste blogue até há pouco tempo, mas desapareceu, por obra e graça do Divino, creio.
E eu, que adoro codornizes, porque são tenras mas firmes, saborosas mas dão luta, dignas e com esqueleto...
Ó menina, onde pôs as codornizes? Comeu-as? Tadinhas delas... não lhe vá dar uma indigestão, cuidado...

Anónimo disse...

Completamente perdido neste diálogo (monólogo?) de comentários que não consigo decifrar.
Desculpem, talvez a culpa seja minha.

Sofia K. disse...

Caro Amante de Caça, pois ainda bem que reaparece. A si só tenho três coisas a dizer:
1- o primeiro comentário que fez, mas que apagou, chegou à minha caixa de e-mail... bonita reflexão!
2- através do statcounter descobrem-se as carecas todas... e às três da manhã ainda é mais fácil...
3- o melhor restaurante para comer codornizes é mesmo a minha casa.

Manel não ligues, a culpa não é tua... é de quem escreveu o que está acima, mas não se assumiu!

Beijinhos para ti e obrigada pela boleia - valeu!

Anónimo disse...

Já temos codornizes outra vez - constato o facto.
E careca não tenho, mas apesar de tudo uso bóina quando está este frio.
Quanto aos statcounters, eu sei - já descobri várias carecas e cabeleiras... por isso não me preocupou nada usar este pseudónimo. Apeteceu-me. Podia usar José Sócrates mas apeteceu-me mais este. E é tão bom apetecer...

miguel disse...

Ora temos aqui um facto político de relevo..mais um. Quem será o amante de caça? Será que o conheço?. Pelo estilo , diria que sim. E como a Sofia fala em 3 da manhã, ainda mais confiado fico de o saber. Mas..se me engano?

Unknown disse...

Olá querida,

Ando sumida né? Como você está?
Tuas linhas apaixonadas, me deixam a beira mar, nauseante de tristeza, desejosa de rocobrar a alegria de um amor assim.
Um beijo

Anónimo disse...

Que bonito Sofia, e tão bem escrito.

Sensível a menina, heim?

gostei particularmente do
"Ser pairar nos dias felizes, quando o azul do céu é azul em mim."

Nos dias felizes costumo dizer que ando de nuvem...

Sofia K. disse...

Amante de caça, ainda sem coragem para se assumir, pois não vejo a razão... e se já descobriu as cabeleiras porque nunca as confrontou? Por mim, não tenho vergonhas dessas. O codornizes sempre esteve aqui, mas mesmo que não estivesse duvido que ele precisasse de defesa...

Sim Miguel, claro que conheces... Ninguém tem dúvidas!

Sammia, obrigada pelas tuas palavras.

Marta, obrigada por retribuires a visita! Ainda não tinha dado para ver que era sensível? Tal como as claras em castelo! Obrigada...

beijinhos

Anónimo disse...

Para bom entendedor...

Porque o teu cais é de madeira, ginga mas não cai.

Beijoca amiga do Manel

Sofia K. disse...

Obrigada Manel pela beijoca...

Mateso disse...

No embalar da água, espargida entre rochas e espraiada na areia...
Que bom seria.
Beijo e
Feliz Natal.

Sofia K. disse...

Que bom seria...

Obrigada por esta visita! Desejos de um ano 2008 cheio de magia, música, poesia, saúde e muita amizade!