segunda-feira, 21 de abril de 2008

O meu poeta de hoje


Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos. O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida. Porém, se nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos nos empurrou para fora do caminho habitual, então as coisas são outras. Nada do que se espera transforma o que somos se não for isso: um desvio no olhar; ou a mão que se demora no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios.

Nuno Júdice

3 comentários:

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

eu gosto muitissimo da poesia dele. E as inesianas dele? tchi...

maravilha!

P disse...

"Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos. O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida."

Comentar para quê?
abraço
p.

Sofia K. disse...

Maravilha mesmo, Júlia!
beijinhos

Baudlino, é mesmo isso, mais palavras para quê?
beijos