Volto em Setembro
Em tardes como esta o mar é uma
bênção,
o gesto azul de um deus,
a memória de um tempo sem tempo.
Em tardes como esta cada instante
sabe a eternidade
e o horizonte, este horizonte
é um sinal do que ainda pode ser
isso a que chamam beleza:
uma onda que nasce enquanto outra
morre desfeita em espuma
levando atrás de si o nosso medo,
a nossa esperança demasiado humana,
o pacto que selámos e quebrámos
com os sonhos mais antigos, os que um dia
foram apenas nossos,
mas são agora o mar, sem nome nem
destino,
coisas que vão e fingem regressar
mas já não nos pertencem.
Fernando Pinto do Amaral
AGOSTO
Em tardes como esta o mar é uma
bênção,
o gesto azul de um deus,
a memória de um tempo sem tempo.
Em tardes como esta cada instante
sabe a eternidade
e o horizonte, este horizonte
é um sinal do que ainda pode ser
isso a que chamam beleza:
uma onda que nasce enquanto outra
morre desfeita em espuma
levando atrás de si o nosso medo,
a nossa esperança demasiado humana,
o pacto que selámos e quebrámos
com os sonhos mais antigos, os que um dia
foram apenas nossos,
mas são agora o mar, sem nome nem
destino,
coisas que vão e fingem regressar
mas já não nos pertencem.
Fernando Pinto do Amaral
7 comentários:
Mas se ainda faltam duas semanas inteirinhas para Setembro!!
Chuif...
Bem... boas férias!
Beijos.
See you there, miúda ;)
miuda, te espero!
Boas férias! Excelente poema!
Beijinhos
Que as tuas férias sejam tão fantásticas como as minhas estão a ser :o) Beijo e xaudadex
Ann... já é Setembro.
Já ontem foi.
Parece que amanhã também.
Beijos.
Já voltei!
beijinhos a todos...
Enviar um comentário