Amanhã chega o Verão. Os dias param de crescer, mas o sol ainda continua a cair tarde. Gosto desta época do ano, dos meses de Maio, Junho e Julho. De sair de casa cedo (nem pareço eu!), passear com a brisa da manhã, ir à praia, enterrar os pés na areia quente, correr para os mergulhos nas ondas frias e passear à beira-mar, entre os meus pensamentos perdidos.
Como quem num dia de Verão abre a porta de casa
E espreita para o calor dos campos com a cara toda,
Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa
Na cara dos meus sentidos,
E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
Não sei bem como nem o quê...
Mas quem me mandou a mim querer perceber?
Quem me disse que havia que perceber?
Quando o Verão me passa pela cara
A mão leve e quente da sua brisa,
Só tenho que sentir agrado porque é brisa
Ou que sentir desagrado porque é quente,
E de qualquer maneira que eu o sinta,
Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo...
(Alberto caeiro - Num dia de Verão)
4 comentários:
Pois é, vem aí a mais fogosa estação do ano.
É um facto comprovado a cada ano que passa pelo aumento, em profundidade e em quantidade, do número de decotes que por aí passeiam...
Mas a fogosidade da estação é também comprovada todos os anos pelas nossas florestas.
Por isso, e por não suportar o calor, prefiro Abril, Maio e Junho.
Mesmo sem tantos (e tão bons) decotes.
Beijos.
Nisso sou uma expert... LOL!
Beijos e bom fim-de-semana
ahah. ri-me com isso dos decotes.
viva o verão.
kissy kissy*
e que não passes muito calor, menina*
Olá, Sofia!
Com que então, expert?
Em quê?
Atear fogos?
:)
Beijos.
Enviar um comentário